sexta-feira, 14 de março de 2014

Algumas equações que mudaram o mundo

Recentemente, li no site da Uol Educação um artigo muito legal das 17 equações que mudaram o mundo. O motivador deste artigo é o livro do Matemático Ian Stewart intitulado "As 17 Equações que Mudaram o Mundo" da editora Zahar.

Não tenho (ainda) este livro, mas pretendo adquirí-lo logo. Abaixo trago algumas dessas equações com as ilustrações retiradas do site da Uol Educação.

TEOREMA DE PITÁGORAS
Demonstra que o tamanho dos três lados de um triângulo retângulo estão relacionados. Segundo Ian Stewart, autor do livro "17 Equações que mudaram o mundo", ele é importante pois fornece um elo entre a geometria e a álgebra, além de ter inspirado a trigonometria. Diante dos estudos de triangulação (método indireto de calcular distâncias usando ângulos), o teorema permitiu melhorar as formas de navegação e mapeamento.

LOGARITMOS
"Somar é muito mais simples que multiplicar", destaca Ian Stewart em seu livro "17 Equações que mudaram o mundo". Para o autor essa é a importância do desenvolvimento dos logaritmos, uma vez que facilita o processo de multiplicação fazendo a soma dos números relacionados na equação. Com ele, tornou-se possível calcular de maneira eficiente eventos astronômicos.


TEORIA DA RELATIVIDADE
Uns fogem delas nas aulas de exatas, outros são fascinados por matemática... O que ninguém pode negar é as equações podem ser revolucionárias. O matemático Ian Stewart explica, em seu livro "17 equações que mudaram o mundo" (Editora Zahar, 2013), o impacto delas na ciência, tecnologia e filosofia. Para ele, as equações tiveram um papel fundamental na criação do mundo atual. Confira a seguir uma seleção de 11 equações e suas funções explicadas pelo autor.

LEI DA GRAVITAÇÃO DE NEWTON
Provavelmente, muitos já ouviram falar da lei de gravitação de Newton, mas será que lembram por que ela é importante? A lei que determina a força de atração gravitacional entre dois corpos em termos de suas massas e da distância entre eles é importante porque pode ser aplicada a qualquer sistema de corpos que interagem por meio da força de gravitação, segundo Ian Stewart, em seu livro "17 Equações que mudaram o mundo". Ela possibilitou prever movimentos do sistema solar e calcular trajetórias mais efetivas para naves espaciais.


AS EQUAÇÕES DE MAXWELL

Envolvem os campos da eletricidade e magnetismo. É importante, pois foi a primeira unificação fundamental de forças físicas, mostrando que as duas áreas estão inter-relacionadas. De acordo com Ian Stewart , autor do livro "17 Equações que mudaram o mundo", elas possibilitaram prever a existência de ondas eletromagnéticas, que viajam na velocidade da luz, de modo que a própria luz é uma dessas ondas.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Robocop e os filmes dos anos 80

Hoje fui conferir o remake do  filme ROBOCOP dirigido pelo brasileiro José Padilha que marca sua estréia na direção de um filme americano, bem ao modo Hollywoodiano. Minha companhia foi minha sobrinha Ana Luiza, de 13 anos.
Cena do Robocop de 1987

São duas gerações assistindo um filme de duas gerações (irônico não??). Minha sobrinha ficou intrigada do porque eu queria tanto ver este filme e ao final ela me disse não entendeu o final.

Talvez porque não teve aquela famosa cena no qual o Robocop chega com seu carro tudo baleado, destroi um ED-209 e vai atrás de Dick Jones para prendê-lo por assassinato onde mostrando um vídeo de sua confissão, mas acaba sendo impedido pela "Diretiva 4" na qual não pode agir contra um membro da OCP. Ameaçado Dick agarra O Velho ameaçando matá-lo quando este diz "Dick, está despedido!" Anulada a Diretiva 4, o Robocop efetua três disparos com sua arma fazendo com que Dick Jones caia pela janela do prédio. Em seguida, Robocop gira sua arma como os cowboys do velho-oeste guardando na "gaveta" de sua coxa. Ao sair O Velho diz: "Boa pontaria filho! Qual o seu nome?" Após uma breve pausa ele responde: "Murphy" e sai andando após um singelo sorriso. Clássica cena!!! O filme foi tão popular na década de 80 que ganhou mais duas sequências (não tão boas) e uma série de desenho animado.

Desenho animado da série "Robocop: The Animated Serie"
com 12 episódios e exibido em 1988

Símbolos da OmniCorp (Robocop de 2014
 e OCP (Robocop de 1987)
Gostei bastante deste novo Robocop e os efeitos especias foram muito bons!! Gostei de ver os ED-209 e nas cenas finais onde estão no heliporto do prédio o novo Robocop diz para Raymond Sellars "Vivo ou morto, você vem comigo". Lembram desta fala no filme original?? Mas não tinha a OCP, mesmo que o símbolo da OmniCorp, criadora das máquinas, fosse bem semelhante.

Ficou claro que José Padilha fez um ótimo trabalho, pois assim como em seu trabalho em Tropa de Elite, "missão dada é missão cumprida" ele gosta de exaltar este lado corrupto da polícia e da política.
Já o traje preto não me agradou muito. Ainda prefiro o modelo em tons metálicos. Mas os sons da pisada e dos movimentos dele ficaram ótimos!! (Já imitei muito estes sons ao andar).

Robocop de 2014, dirigido por José Padilha.
Me agradou bastante ele ter tido uma conexão forte com a sua família (esposa e o filho) após o seu atentado e em todo desenrolar da história. Coisa que achei que deveria ter tido no filme original.

Mas cá entre nós, Clássico é Clássico!! Não posso dizer que este novo Robocop superou o "primeiro". Talvez porque eu já conhecesse a história, assim como você lê um livro e depois vai conferir sua versão cinematográfica. Ou mesmo porque nos anos 80 tenha sido uma época mágica para os filmes. Tanto é que muitos filmes de hoje são remakes deles. Padilha tem créditos por dirigir um remake que deu certo, pois a maioria não foi assim.

sábado, 8 de março de 2014

Desenho a lápis

Hoje andando pelo North Shopping Barretos com minha esposa e minha filha, me deparei com uma exposição de arte. Eram desenhos feitos a lápis e algumas telas de pintura a óleo. Como gosto bastante deste tipo de arte, parei para contemplar as obras, que por sinal, são maravilhosas.

Foi então quanto um jovem simpático se aproximou me oferecendo um cartão de visita que estava ao lado dos quadros. Peguei um dos cartões de visita com o nome do artista: Silas Torres. De um lado do cartão havia uma das obras expostas ali. Uma águia fazendo um rasante sobre as águas com a intensão de capturar algum peixe. Do outro lado do cartão havia quatro obras a lápis das quais três delas estão aqui nesta postagem.

De qualquer maneira, me surpreendi com aquele jovem que me ofereceu o cartão, pois o mesmo era o autor das obras expostas. Um jovem simpático, sorridente e muito talentoso. Com toda sua simplicidade, me ofereceu para ver suas pastas de desenhos, desde quando começou até hoje. Em uma das pastas pude notar seu talento para caricaturas também. Mas fiquei mesmo surpreso com os seus desenhos realistas que fazem jus ao termo.

Silas Torres, este jovem da cidade de Cajobi, que tive o prazer de conhecer, está expondo seus trabalhos no North Shopping Barretos.

Vale a pena conferir e conhecer este carismático artista!!



quinta-feira, 6 de março de 2014

Um "borato" de chama



Neste experimento o ácido bórico (H3BO3) reagem com o metanol em presença do ácido sulfúrico (H2SO4) que atua como um catalisador para produzir um éster inorgânico chamado trimetilborato (CH3O)3B. O processo pode ser escrito segundo a equação:


O trimetilborato é um líquido de baixo ponto de ebulição (68-69 graus Celcius) e é altamente inflamável, podendo sua combustão ser facilmente iniciada por uma chama do bico de Bunsen. Uma chama verde intensa pode ser observada durante a combustão. Esta chama verde é característico de substâncias que contém átomos de boro, embora cobre e bário apresentem coloração verde quanto submetidos ao teste de chama, mas de tons diferentes.

Experimentação para o ensino de Química

Olá pessoal, tudo bem??
Confiram o vídeo abaixo:


Este vídeo que fiz de um experimento retirado de um dos livros de experimentação que comprei.

É uma reação do perclorato de potássio com aquelas balas (doce) de goma em forma de urso (gummy bear)

Doce de goma em formato de urso (Gummy Bear)

A explicação do experimento:

É um experimento muito interessante, o qual envolve duas reações químicas.

Espero que gostem e comentem!!

Abraços!!

quarta-feira, 5 de março de 2014

A Alice e o Chapeleiro Maluco

Charles Lutwidge Dodgson que usava
o pseudônimo Lewis Carroll
Você já ouviu falar de Charles L. Dodgson, um professor de matemática que lecionou em 1800 na Universidade de Oxford?
Bem, e o famoso escritor Lewis Carroll autor de Alice no País das Maravilhas e Alice no País dos Espelhos?
Então, e se eu lhe disser que Charles e Lewis são a mesma pessoa!!!
Isso mesmo. Lewis Carroll ficou mundialmente conhecido após escrever as obras citadas acima. E acreditem, realmente existiu uma Alice na vida de Lewis Carroll. Em 1862, ao passear de barco com as meninas Alice, Edite e Lorina, filhas do reverendo Henry Liddell, reitor do Christ Church College, começou a criar a história "Alice no Pais das Maravilhas", publicada em 1865. Logo em seguida escreveu "Alice Através do Espelho", publicada em 1872, onde o tema é uma partida de xadrez e os personagens são as peças do jogo.

Cogumelo Amanita muscaria
Sabem-se que a maioria dos escritores criam suas obras a partir de suas vivências, como uma viagem feita, um livro lido, presenciar um acontecimento, é muito provável que a obra de Lewis Carroll também tenha sido baseada em alguns fatos que vivenciou como por exemplo a Rainha de Copas ter sido inspirada em sua viagem a Oxford ou o peixe falante de Carroll ter sido inspirado em um teatro ambulante chamado "O peixe falante".
Capa do livro de M.C. Cooke

Sabe-se também que Lewis leu um livro chamado A play and easy account of the British fungi de M.C. Cooke publicado em 1862 o que pode tê-lo inspirado o capítulo 5 do livro (Conversa com uma lagarta) na qual Alice encontra uma lagarta em cima de um cogumelo (parecido com o cogumelo alucinógeno Amanita muscaria) e toda aquela discussão toda de que se comer um lado do cogumelo a fará crescer e o outro lado a fará diminuir. Aliás, várias aventuras de Alice refletem os efeitos alucinógenos deste cogumelo, que na verdade é o cogumelo usado para ilustrar sues contos de fada.
De todos os personagens extravagantes do livro, há um em especial: O chapeleiro louco. O que tem a ver o chapeleiro ser louco?
Chapeleiro Maluco ou Chapeleiro Louco: Personagem de Carrol
em sua obra; Johnny Depp fez o papel deste na versão
para o cinema
Bem, tal personagem pode ter sido inspirado em uma famosa expressão inglesa "Mad as a hatter" (Louco como um chapeleiro). Na Inglaterra do início do século XX, fabricantes de chapéus ficavam expostos aos vapores de mercúrio metálico, utilizado no processo de feltração para atender aos padrões de elegância da época. Pois bem, com anos de exposição a estes vapores, os chapeleiros desenvolviam uma forma clínica de mercurialismo caracterizada por desenvolver distúrbios neurológicos. Esta exposição aos vapores de mercúrio metálico comprometia o sistema nervoso, e ainda distúrbios relacionados a motricidade, como tremor de pequena amplitude, paresias, disreflexia e dificuldade de coordenação motora.

Esta exposição aos vapores de mercúrio também foi palco dos garimpos pelo Brasil. Os garimpeiros usavam o mercúrio metálico para formar uma liga (amálgama) com o ouro para facilitar a extração deste. Posteriormente, o amálgama era aquecido para eliminar o mercúrio em forma de vapores que então era inalado pelos garimpeiros. E ainda, a contaminação de águas favorecia o surgimento de tal doença em adultos e crianças, uma vez que este mercúrio era encontrado nos peixes (na forma de metil-mercúrio que se forma com a interação deste com microorganismos) usados na alimentação de população ribeirinha.

Em casa, devemos estar atentos aos usos de lâmpadas e seus cuidados de manuseio. Sabe-se que há vários tipos de lâmpadas para iluminação doméstica, onde podemos diferenciá-las por conterem mercúrio, que são as lâmpadas fluorescentes (tubulares e compactas) e lâmpadas de descarga (mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico) e ainda as lâmpadas que não contêm mercúrio (lâmpadas incandescentes e halogenadas/dicróicas).
Tipos de lâmpadas residenciais: lâmpada incandescente, lâmpadas
fluorescentes tubulares e fluorescentes compactas 
Devemos descartar corretamente as lâmpadas fluorescentes, pois o descarte incorreto, além de causar acidentes, pode contaminar solo, água e até pessoas devido a exposição aos vapores de mercúrio se estas forem quebradas.

Tipos de lâmpadas de iluminação doméstica: lâmpada incandescente, fluorescentes tubulares e fluorescentes compactas.
Eu já presenciei algumas crianças e jovens utilizando estas lâmpadas para fazerem o famoso "cerol" ou "cortante". Elas quebram diversas lâmpadas dessas e ficam expostos aos vapores. Em casa, caso uma lâmpada dessa se quebre, recomenda-se abrir portas e janelas (arejar o ambiente) e deixar o local por um tempo.

Fica ai a dica!!!

Referências:
Schwarcz, J. Barbies, Bambolês e Bolas de Bilhar. Ed. Zahar
Carroll, L. Alice no País das Maravilhas. Ed. Zahar
Silveira, L. C. L.; Ventura, D. F.; Pinheiro, M. C. N.; Toxicidade Mercurial – Avaliação do sistema visual em indivíduos expostos a níveis tóxicos de mercúrio, Ciência e Cultura. vol.56 no.1, 2004.
Durão Junior, W. A.; Windwoller, C.C.A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes. Química Nova Interativa.

terça-feira, 4 de março de 2014

Gentileza gera gentilieza

Recebi este vídeo que me fez refletir um pouco sobre como as pessoas estão se tratando.
Estamos em uma era na qual os principais relacionamentos que as pessoas se mantém fiel é com seus celulares, tablets, notebooks, iphone, ipad, ultrabooks, etc.
Esta geração nova não está acostumada a dizer "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite". Aquelas longas conversas sentado na sargeta, em frente de casa como os amigos já não existem mais..
Outro dia, fiquei observando uma família em uma lanchonete enquanto esperava meu pedido. Estavam sentados o pai, a mãe e uma filha adolescente. Durante os quinze minutos que fiquei por ali, os observando, eles não trocaram uma única palavra...Estavam todos os três com seus respectivos smartphones.
Não está havendo mais aquela conversa olho no olho, os papos sobre música, bandas...não se fala mais sobre essas coisas...essas coisas são mostradas, compartilhadas em vídeos, comentadas, seguidas pelos os amigos...tudo, menos a conversa cara a cara.
Se estamos nos comunicando menos uns com os outros, estamos também deixando de ser gentis, pois a paciência, que era uma virtude, se tornou uma relíquia.
A paciência tem se extinguido das nossas vidas. O acesso pronto e rápido das informações nos fizeram esquecer de sermos pacientes e saber esperar. Se o download demora muito, se o filme não carrega rápido, se o jogo demora para abrir na tela do computador, se a internet é lenta demais tornam nosso momentos menos prazerosos.
Estamos deixando de ser pacientes para sermos pacientes dessa prisão cibernética.
Assistam o vídeo, no qual me lembrei dos tempos em que gentiliza gerava gentileza, onde a bondade era praticada diariamente pelas pessoas.
Não estou aqui dizendo que isso tudo acabou ou que não há mais bondade na humanidade. É claro que há muitas pessoas boas e com boas intensões. Só quero que todos reflitam que devemos passar mais tempos com pessoas do que com as máquinas. Devemos interagir mais uns com os outros, nos preocupar mais com nossos semelhantes e sermos sensíveis o suficiente para aceitarmos que "existe muito mais coisas entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia".
Confiram o vídeo.
 Um bom dia a todos!!!